Notícias
- 04 Agosto 2025
Paraíba gera saldo de 9 mil novos empregos formais no 1º semestre

DESEMPENHO POSITIVO DOS MESES – No primeiro semestre, houve desempenho positivo de quatro dos seis primeiros meses: maio (7.356), abril (1.838), fevereiro (590) e junho (515). Apenas janeiro (-666) e março (-631) foram negativos, o que influenciou no crescimento do primeiro semestre, que é considerado mais fraco do que o segundo na geração de emprego.
Com o crescimento do saldo no primeiro semestre, o estoque de empregos totais acumulado em cinco setores privados (serviços, comércio, construção, agropecuária e indústria) até junho deste ano ficou em 523.899, alta de 1,75% sobre o mês anterior.
EXPANSÃO EXTRAORDINÁRIA – O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, destacou "o excelente desempenho na geração de empregos no primeiro semestre da Paraíba, que historicamente é afetado pela entressafra do setor sucroalcooleiro e que apresenta maior expansão no segundo semestre. Contudo, o setor de serviços expandiu de forma extraordinária a geração de empregos com saldo acima de 13 mil postos, resultado de 61.077 admissões contra 47.988 desligamentos”, frisou.
ESTADO EQUILIBRADO E COM INVESTIMENTOS – Segundo Marialvo, "isso tem uma relação direta com um Estado equilibrado em suas contas públicas, que continua atraindo empresas, novos investimentos e, ao mesmo tempo, o Estado não tem poupado investimento com recursos próprios em áreas estruturantes e obras, que geram emprego. Até o ano de 2026, serão quase R$ 12 bilhões em obras em sua grande parte com recursos próprios e isso influencia o indicador da geração de empregos, que é um dos principais focos do governador João Azevêdo”, comentou.
CENÁRIO REGIONAL – Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês de junho. Entre as Regiões, a Sudeste liderou com 76.332 postos, em segundo lugar veio a região Nordeste (36.405 postos), seguido do Centro-Oeste (23.876) e o Norte (11.683 postos).
BRASIL REGISTRA QUEDA NO 1º SEMESTRE – O Brasil acumulou um saldo de 1,311 milhão de empregos no primeiro semestre, o que representou uma queda de 6,7% sobre o mesmo período do ano passado (1,122 milhão), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.