A Paraíba apresentou a maior variação relativa de empregos com carteira assinada do País no mês de agosto deste ano. É o que revela o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta segunda-feira (2).

Entre as 26 Unidades Federativas e o Distrito Federal, o Estado da Paraíba apresentou alta de 1,95% sobre o seu estoque de empregos formais, após alcançar em agosto um saldo de 8.782 postos, resultado da diferença das 17.447 vagas criadas contra os 13.970 desligamentos. Conforme os dados do Ministério do Trabalho, o estoque de empregos formais nos cinco setores (serviços, comércio, agropecuária, indústria e construção) do Estado da Paraíba atingiu 459.356 postos no mês de agosto. Os estados do Rio Grande do Norte (1,28%) e do Amapá (1,24%) vieram na sequência entre as maiores variações relativa do País, na segunda e terceira posição, respectivamente.

Além de acima dos Estados, a Paraíba teve também maior variação relativa de emprego se comparada à média das cinco regiões do País: Nordeste (0,89%), Norte (0,84%), Centro-Oeste (0,46%), Sudeste (0,45%) e Sul (0,28%).

SETORES QUE MAIS SE DESTACARAM – Em agosto, todos os setores tiveram saldo positivo, sendo que três deles se destacaram em volume de empregos: agropecuária (2.690), indústria (2.526 vagas) e serviços (2.255 vagas). Os outros dois setores completaram o saldo do mês: construção: (795 vagas) e comércio (142 vagas).

CENÁRIO REGIONAL – A região Nordeste apresentou o segundo saldo positivo de agosto (63.774 postos), ficando atrás apenas da Região Sudeste (100.0065 postos), que liderou o saldo entre as cinco regiões no mês de agosto. As outras três regiões vieram depois: Sul (22.831), Centro-Oeste (17.877), Norte (17.852).  Em agosto, o Brasil abriu 220.884 vagas de trabalho formal.